COMO CONSTRUIR A CASA ESPÍRITA

Menssagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: webform. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1184 of /home2/fepia041/public_html/site/includes/bootstrap.inc).

O jornalista e escritor Espírita José Herculano Pires, em sua obra "O Centro Espírita", afirma que "(...) Se os Espíritas soubessem o que é o Centro Espírita, quais são realmente a sua função e a sua significação, o Espiritismo seria, além da doutrina que já consolidou-se hoje, o mais importante movimento cultural e espiritual da Terra".

Considerando isso, perguntamos de que forma estamos desfrutando da Casa Espírita? Que temos feito dela? Que objetivo move-nos em sua direção? André Luiz, pela mediunidade do Chico Xavier, faz importantes esclarecimentos concernentes ao comportamento e atitudes no âmbito das Instituições. Para ele, já que "o templo é local previamente escolhido para encontro com as Forças Superiores, é imperioso entrar pontualmente para tomar parte das reuniões, sem provocar alaridos ou perturbações". Outra questão, que segundo o autor espiritual é de relevante importância é aquela que nos pede "dedicar a melhor atenção aos doutrinadores, sem conversação, bocejo ou tosse bulhenta, para que seja mantido o justo respeito ao lar da oração, pois os atos revelam nossos propósitos".

Mas o autor de "Nosso Lar" não fica por aí. Quanto ao espaço reservado à assistência, pede André Luiz que usemos de espontaneidade, "privando-nos dos primeiros lugares no auditório, reservando-os para visitantes e pessoas fisicamente menos capazes, para que exemplifiquemos o Bem nos gestos pequeninos". Além de tudo isso, o benfeitor sugere que "abracemos os encargos que nos cabem com desassombro e valor; que desaprovemos a conservação de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos meios religiosos; que ofereçamos a tribuna doutrinária apenas a pessoas conhecidas dos irmãos dirigentes da Casa, para não acumpliciar-se, inadvertidamente, com pregações de princípios estranhos aos postulados Espíritas; que nas reuniões doutrinárias, jamais angariemos donativos por meio de coletas, peditórios ou vendas de tômbolas, à vista dos inconvenientes que apresentam de vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de pagamento por benefícios e que, finalmente, a pureza da prática da Doutrina Espírita seja preservada a todo custo".

Enfim, lembramos com Herculano Pires, ainda no seu "O Centro Espírita", que "(...) A coordenação das atividades de um Centro bem orientado é praticamente automática, resultando do clima fraterno em que todos se sentem como em família, ajudando-se mutuamente. Ë nessa comunhão de esforços que os Espíritas podem antecipar as realizações mais fecundas. Mas se no Centro se infiltra o espírito mesquinho das intrigas, das pretensões descabidas, das aversões inferiores, será preciso muita paciência e tolerância para quebrar as arestas e restabelecer a atmosfera espiritual. Nada mais triste do que um Casa Espírita em que alguns se julgam mestres dos outros, quando na verdade ninguém sabe nada e todos deviam colocar-se na posição exata de aprendizes. Os serviços mais urgentes de cada Centro são os de instrução doutrinária de velhos e novos adeptos, tanto uns como outros carentes de conhecimento doutrinário. Bem executado esse serviço, todos os demais serão feitos com mais facilidade". Principalmente, como "bons instrutores" daquilo que não é nossa atividade fim, ou naquilo que não se mostrou com destaque, em atividades meio.